terça-feira, 5 de novembro de 2013

Estatística

O que é?

É a área da Matemática que coleta, analisa e interpreta dados numéricos para o estudo de fenômenos naturais, econômicos e sociais. O estatístico planeja e coordena o levantamento de informações por meio de questionários, entrevistas e medições. Organiza, analisa e interpreta os resultados para explicar fenômenos sociais, econômicos ou naturais. Cabe a ele montar banco de dados para os mais diversos usos. Na indústria, acompanha os testes de qualidade, ajuda a fazer previsão de vendas e desenvolve modelos matemáticos para ajustá-los a situações práticas.


Conceitos e Fundamentos

População: conjunto de elementos, número de pessoas de uma cidade.
Amostra: parte representativa de uma população.
Variável: depende da abordagem da pesquisa, da pergunta que será feita. Exemplo: Qual sua marca de carro favorita? Ford, Volks, Fiat, Peugeot, Nissan são alguns exemplos de resposta.
Frequência absoluta: valor exato, número de vezes que o valor da variável é citado.
Frequência relativa: valor representado através de porcentagem, divisão entre a frequência absoluta de cada variável e o somatório das frequências absolutas.


Medidas de tendência central

Média aritmética: medida de tendência central. Somatório dos valores dos elementos, dividido pelo número de elementos.
Média aritmética ponderada: Somatório dos valores dos elementos multiplicado pelos seus respectivos pesos, dividido pela soma dos pesos atribuídos.
Moda: valor de maior frequência em uma série de dados, o que mais se repete.
Mediana: medida central em uma determinada sequência de dados numéricos.


Medidas de dispersão

Amplitude: subtração entre o maior valor e o menor valor dos elementos do conjunto.
Variância: dispersão dos dados variáveis em relação à média.
Desvio Padrão: raiz quadrada da variância. Indica a distância média entre a variável e a média aritmética da amostra.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Probabilidade

Os primeiros registros sobre probabilidade vêm do antigo Egito, dos jogos em que se utilizava um dado com quatro faces denominado astragali.
Segundo o historiador Plutarco, o imperador romano Júlio César jogou dados com os senadores antes de dissolver o Senado e torna-se imperador. Em certa ocasião, Júlio César proferiu sua famosa frase Alea jecta est,que significa "A sorte está lançada."
Espaço Amostral:
O conjunto formado por todos os resultados possíveis de um experimento aleatório é denominado Espaço Amostral, é representado por E e o número de elementos por n(E).
Um subconjuntos formado do espaço amostral é denominado evento, é representado por uma letra maiúscula do alfabeto, A,B,C,..., e o número de elementos desse subconjunto por n(A), n(B), n(C), ...,respectivamente.

EXERCÍCIOS :

Questão 1
No lançamento de dois dados perfeitos, qual a probabilidade de que a soma dos resultados obtidos seja igual a 6?




Questão 2
Considerando todos os divisores positivos do numeral 60, determine a probabilidade de escolhermos ao acaso, um número primo. 




Questão 3
Em uma urna existem bolas enumeradas de 1 a 15. Qualquer uma delas possui a mesma chance de ser retirada. Determine a probabilidade de se retirar uma bola com número nas seguintes condições:
a) par
b) primo
c) par ou primo
d) par e primo




Questão 4
Um teste de múltipla escolha é composto de 12 questões, com 5 alternativas de resposta, sendo que somente uma, é correta.  Calcule a probabilidade de uma pessoa, marcando aleatoriamente as 12 questões, acertar pelo menos metade das respostas. 




Questão 5
Uma moeda é lançada 10 vezes. Determine a probabilidade de sair “coroa” 7 vezes. 






Respostas

Resposta Questão 1
Para que a soma seja 6, precisamos das seguintes faces: {(1,5), (2,4), (3,3), (4,2), (5,1)}. E considerando que o espaço amostral do lançamento de dois dados e representado pela multiplicação 6 * 6 = 36, temos a seguinte probabilidade:



A probabilidade é de 5/36, aproximadamente 13,88% de chance. 




Resposta Questão 2
Divisores de 60: (1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60). Temos um espaço amostral de 12 elementos, dos quais 3 são primos. Portanto, a probabilidade de escolhermos ao acaso, um número primo dentro dos divisores do número 60, será dada por:



A probabilidade é de 25% de chance. 




Resposta Questão 3
Espaço amostral: (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15)

a) No espaço amostral de 15 números, temos 7 números pares.
P = 7/15 = 0,466 = 46,6%

b) Temos 6 números primos dentre o espaço amostral de 15 números.
P = 6/15 = 0,4 = 40%

c)
Número par = 7 possibilidades entre 15
Número primo = 6 possibilidades entre 15
Par ∩ primo = 1

P(par) + P(primo) – P (par ∩ primo)



d) Dentro do intervalo dado, temos um único número que satisfaz a condição de ser par e primo ao mesmo tempo, que é o número 2. Portanto, temos a seguinte probabilidade:






Resposta Questão 4
As chances de acerto são 1 em 5, que corresponde a 0,2 ou 20%.
As chances de erro são 4 em 5, que corresponde a 08 ou 80%.

Nesse caso, vamos utilizar a fórmula do método binomial:


Vamos considerar acertos (p) e erros (q), então:



Ele possui 1,55% de chance de acertar metade das questões. 




Resposta Questão 5
Chance de sair cara = 1/2
Chance de não sair cara (sair coroa) = 1/2

 

domingo, 3 de novembro de 2013

Binômio de Newton

Binômio de Newton foi definido pelo físico e matemático Isaac Newton, para complementar o estudo de produto notável, o qual diz que um binômio elevado ao quadrado é igual ao quadrado do primeiro monômio mais duas vezes o primeiro vezes o segundo monômio mais o quadrado do segundo monômio, ou seja:

                          (a + b)² = a² + 2ab + b²

Porém quando o expoente for um número maior usamos um método para desenvolver a enésima potência de um binômio. Para esse método é necessário saber o que são coeficientes binomiais, algumas de suas propriedades e o triângulo de Pascal.
Sendo n e p dois números naturais (n maior ou igual a p), chamamos de coeficiente binomial de classe p, do número n, o número , que indicamos por , temos então que:




O coeficiente binomial também também é chamado de número binomial. Por analgia com as frações dizemos que n é o seu numerados e p o denominador, portanto:



Para qualquer n natural, temos:



Os coeficientes binomiais possuem algumas propriedades, as quais dizem que:

Complementares:

Se n, p, k   e p + k = n então 

Relação de Stiffel:

Se n, p, k   e p  p-1  0 então 

Os coeficientes binomiais podem ser organizados no triângulo de Pascal da seguinte forma:





Note que na organização do triângulo, os numeradores iguais se encontram numa mesma linha e os denominadores iguais se encontram numa mesma coluna.

Substituindo os binomiais pelos seus respectivos valores:




De acordo com o binômio de Newton, temos então a seguinte forma geral para o desenvolvimento das expressões na forma (a + b)n com n > 3:



Exercícios:

01. (x + y)3


02. (x - y)4


03. (2x + 1)5


04. (x - 2)6





Gabarito:

1)       x3 + 3x2y + 3xy2 + y3
2)      x4 - 4x3y + 6x2y2 - 4xy3 + y4
3)      32x5 + 80x4 + 80x3 + 40x2 + 10x + 1
4)     x6 - 12x5 + 60x4  - 160x3 + 240x2 - 192x + 64

Análise Combinatória

Hoje iremos falar sobre análise combinatória, que nada mais é do que o estudo da matemática e da lógica responsável por analisar possibilidades e combinações em uma determinada situação. Como análise combinatória é um assunto bastante profundo devemos tratar de diversas propriedades:

Princípio fundamental da contagem, que é o número total de possibilidades de ocorrer um fato ou acontecimento, dado pelo produto x¹. x². x³. ... . xn.


Fatorial de um número natural que é representado por n!, pode ser definido como o produto dos n números naturais consecutivos de 1 a n. Assim, n! = n . (n - 1) . (n - 2) . (n - 3) . .... . 3 . 2 . 1


Permutação simples que são agrupamentos que podem ser formados com certo número de elementos diferentes, tal que se distinguem entre si pela ordem de seus elementos. O número de permutações desses elementos, é representado por Pn é determinada por : Pn = n!


Permutações com repetições, é diferente da simples, já que os elementos repetidos permutam entre si. Então a permutação de um conjunto com n elementos, alguns elementos repetem n¹ vezes, n² vezes e nnvezes. É calculada da seguinte maneira :



Arranjo simples que se diferenciam pela ordem e natureza dos elementos, pois eles são levadas em consideração. Então um arranjo com n elementos distintos, agrupados p a p, com p ≤ n, podemos recorrer à seguinte fórmula:



Combinações simples de n elementos escolhidos de p a p são agrupamentos formados de um conjunto de n elementos. Essas combinações se diferenciam pela natureza de seus elementos, mas não pela ordem. Pode ser determinado da seguinte maneira :





→Para Exercitar:

1) Uma confeitaria produz 6 tipos diferentes de bombons de frutas. O número de embalagens diferentes que ela pode formar, sabendo que em cada embalagem deve conter 4 tipos diferentes de bombons, é:
   a) 10
   b) 30
   c) 120
   d) 45
   e) 15

2) Em relação aos anagramas da palavra "cidade", assinale o que for correto:
  (01) Em 72 anagramas as vogais aparecem juntas
  (02) Podem ser formados 360 anagramas
  (04) Em 72 anagramas as consoantes aparecem juntas
  (08) 60 anagramas começam com "c"
  (16)180 é o número de anagramas que começam por vogal

3) Considere os algarismos 2, 3, 4, 6 e 9. Quantos múltiplos de 3 com quatro algarismos distintos podemos obter usando apenas os algarismos acima?
  a) 64
  b) 62
  c) 72
  d) 74
  e) 66

4) Um professor de Matemática comprou dois livros para premiar dois alunos de uma classe de 42 alunos. Como são dois livros diferentes, de quantos modos distintos pode ocorrer a premiação?

a) 861
b) 1722
c) 1764
d) 3444
e) 242


5) O número de soluções inteiras, maiores ou iguais a zero, da equação x + y + z + w = 5 é:

a) 36
b) 48
c) 52
d) 54
e) 56




GABARITO:

1) e   2) 01, 02, 04, 08, 16   3) c   4) b   5) e

Matrizes

As matrizes são estruturas matemáticas organizadas na forma de tabela com linhas, colunas e números reais, utilizadas na organização de dados e informações. Nos assuntos ligados à álgebra, as matrizes são responsáveis pela solução de sistemas lineares. Elas podem ser construídas com m linhas e n colunas, observe:

Tipos de matrizes:

  • Matriz Linha: Só uma linha ( 1 x n )

|7|, matriz de ordem 1 x 1. (1 linha e 1 coluna).

  • Matriz Coluna: Só uma coluna ( m x 1)

, matriz de ordem 1 x 4. (1 linha e 4 colunas).

  • Matriz Unitária: Só um elemento ( 1 x 1 )

, matriz de ordem 3 x 1. (3 linhas e 1 coluna).

  • Matrizes retangulares: m diferente n

, matriz de ordem 3 x 2. (3 linhas e 2 colunas)

  • Matrizes quadradas: m igual n. 
Quando a matriz é quadrada nela podemos perceber a presença de uma diagonal secundária e uma diagonal principal, o número de linhas e colunas sempre vão ser iguais isso é chamado de ordem, ou seja, uma matriz 3 x 3 é uma matriz de 3ª ordem.

  • Matrize Identidade: ela tem que ser quadrada e os elementos que pertencerem à diagonal principal devem ser iguais a 1 e o restante dos elementos iguais a zero.  


Depois de entender os conceitos básicos de matrizes, por meio das videoaulas do canal Me Salva!, vamos entender mais algumas informações das matrizes:

 Lei de Formação:

 Operações de soma, subtração, igualdade de matrizes

Matrizes transpostas e simétricas

 Multiplicação de matrizes passo a passo


Agora, para fixar um pouco mais o que aprendemos neste post, vamos fazer alguns exercícios logo abaixo:



  •  Dadas as matrizes e determine a matriz D resultante da operação A + B – C.
  • Os elementos de uma matriz M quadrada de ordem 3 x 3 são dados por aij, onde: i + j, se i ≠ j e 0, se i = j. Determine M + M.
  • (PUC–SP–Adaptada) São dadas as matrizes A = (aij) e B = (bij), quadradas de ordem 2, com aij = 3i + 4j e bij = – 4i – 3j. Considerando C = A + B, calcule a matriz C.

Resolução

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Determinante

Na matemática, determinante é uma função matricial que associa a cada matriz quadrada um escalar; ela transforma essa matriz em um número real.1 Esta função permite saber se a matriz tem ou não inversa, pois as que não têm são precisamente aquelas cujo determinante é igual a 0.
O determinante de uma Matriz é dado pelo valor numérico resultante da subtração entre o somatório do produto dos termos da diagonal principal e do somatório do produto dos termos da diagonal secundária. Nas matrizes quadradas de ordem 3x3 esses cálculos podem ser efetuados repetindo-se a 1ª e a 2ª coluna, aplicando em seguida a regra de Sarrus. Lembrando que uma matriz é quadrada quando o número de linhas é igual ao número de colunas. 
nas matrizes de ordem 2 x 2, calculamos o determinante de forma prática, multiplicando os elementos de cada diagonal e realizando a subtração do produto da diagonal principal do produto da diagonal secundária. Nas matrizes de ordem 3 x 3 utilizamos a regra de Sarrus descrita anteriormente.


Demonstração geral da Regra de Sarrus :



Geometria Espacial


Geometria espacial é o estudo da geometria no espaço, em que estudamos as figuras que possuem mais de duas dimensões. Essas figuras recebem o nome de sólidos geométricos ou figuras geométricas e temos como exemplo:
  • Poliedro: são chamamos de poliedros o sólido limitados por quatro ou mais polígonos planos, pertencentes a planos diferentes e que têm dois a dois somente uma aresta em comum. Eles são subdivididos em:

Convexos: considerando qualquer uma de suas faces, os poliedros encontram-se inteiramente no mesmo semi-espaço que essa face determina. Eles possuem nomes especiais de acordo com a quantidade de faces, como 
tetraedro: quatro faces

pentaedro: cinco faces
hexaedro: seis faces
heptaedro: sete faces
octaedro: oito faces
icosaedro: vinte faces


Côncavos: em relação a duas ou mais de suas faces, ele não está contido apenas em um semi-espaço:

  • Prisma: de acordo com as imagens, temos que prisma é o conjunto de todos os seguimentos congruentes a PP e paralelos a r.
  • Cilindro: de acordo com a imagem, temos que cilindro é o conjunto de todos os segmentos congruentes paralelos a r.
  • Cone: dado um círculo C, contido num plano α , e um ponto V ( vértice) fora de α  chamamos de cone circular o conjunto de todos os segmentos PV, P∈C , como exemplicado:


Todo cone cujo eixo de rotação é perpendicular à base é chamado cone reto, por exemplo
  • Pirâmide: Dados um polígono convexo R, contido em um plano α,  e um ponto V      (vértice) fora de α  chamamos  de pirâmide o conjunto de todos os segmentos PV, P∈R.
  • Esfera: chamamos de esfera, o conjunto de pontos do espaço cuja distância ao centro é menos ou igual ao raio. Considerando a rotação completa de um semicírculo em torno de um eixo e, a esfera é o sólido gerado por essa rotação. Assim, ela é limitada por uma superfície esférica e formada por todos os pontos pertencentes a essa superfície e ao seu interior, como exemplificado na imagem:





quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Geometria Euclidiana


Bom na matemática, a geometria euclidiana é a geometria em duas ou três dimensões baseada nos postulados de Euclides de Alexandria. Para estudarmos a geometria euclidiana iremos usar alguns conceitos vistos na geometria plana: o ponto, reta e plano. Antes de nos aprofundar em cada detalhe da geometria euclidiana, devemos primeiramente conhecer o conceito de postulados ou axiomas, que nada mais é do que preposições primitivas geométricas aceitas sem demostração.



  • Postulados:


  1. Dada uma reta r, há vários pontos pertencentes a ela e vários outros não pertencentes a ela. Quando existem dois ou mais pontos pertencentes a uma mesma linha temos pontos colineares ou alinhados.
  2. Dado um plano α, existem infinitos pontos que pertencem a ele e infinitos pontos não pertencentes a ele. Quando existem dois ou mais pontos pertencentes a um mesmo plano temos pontos coplanares.
  3. Dados dois pontos distintos, existe uma, e somente uma, reta r que passa por eles. Assim, dois pontos distintos sempre serão colineares, e também determinarão uma reta.
  4. Se dois pontos distintos pertencem a um plano α, então a reta r que passa pelos pontos está contida ao plano α.
  5. Dados três pontos distintos que não pertencem à mesma reta existe um único plano α que passa pelos três pontos.
  6. Dado um ponto P, por ele passam infinitas retas.
  7. Conhecido como postulado de Euclides ele afirma que dados um reta r e um ponto P que não pertencem à mesma reta existe uma, e somente uma, reta s paralela a reta r, passando pelo ponto P.
  8. Um ponto P que pertence a uma reta r, divide-a em duas semirretas opostas cuja origem é P.
  9. Uma reta r que está em um plano α, divide-o em dois semiplanos opostos cuja origem é r.


  • Posições relativas entre ponto, reta e plano:


  1. Um ponto e uma reta: pode pertencer ou não a uma reta.
  2. Um ponto e um plano: pode pertencer ou não a uma plano.
  3. Duas retas: se forem complanares, ou seja, pertencerem ao mesmo plano podem ser paralelas, ou seja, são coplanares e não tem ponto em comum, ou podem ser concorrentes, ou seja, têm um único ponto em comum, assim duas retas concorrentes que formam angulo de 90° são chamadas de perpendiculares; se forem reversas, ou seja, não forem coplanares,dadas duas retas reversar pode-se passar uma reta perpendicular a ambas, além de que se essas retas reversas quando formam ângulo reto são denominadas retas ortogonais.
  4. Dois planos: paralelos caso não haja nenhum ponto em comum entre dois planos distintos; concorrentes ou secantes caso haja em comum uma reta entre dois planos distintos.
  5. Uma reta e um plano: reta paralela ao plano caso não tenha nenhum ponto em comum com o mesmo; reta contida no plano caso todos os pontos da reta pertençam ao plano; reta concorrente a um plano caso a intersecção entre o plano e a reta seja somente um ponto;


  • Determinação de um plano:


  1. Por três pontos não colineares, conclui-se que são coplanares e cobre eles passa um único plano.
  2. Duas retas paralelas.
  3. Duas retas concorrentes.
  4. Uma reta e um ponto fora dela.


  • Perpendicularidade:


  1. Uma reta e um plano: quando a reta dor perpendicular a duas retas concorrentes do plano; quando a reta for perpendicular a uma reta e ortogonal a outra, sendo concorrentes do plano α; quando a reta for ortogonal às retas concorrentes do plano.
  2. Dois planos: quando uma reta de um dos planos for perpendicular ao outro plano.


Bom pessoal por hoje é só, como sabemos que este assunto pode confundir muitos alunos colocamos alguns exercícios para fixar e praticar aqui, depois de resolvê-los confira o gabarito no final do post :)


1) Sejam r e s duas retas do espaço, não concorrentes. Pode-se afirmar que:
       (A) r e s não são ortogonais.
       (B) r e s são ortogonais.
       (C) r e s são reversas.
       (D) r e s são paralelas.
       (E) existe uma perpendicular comum à r e s.

2) Na determinação de um plano, são suficientes os elementos a seguir:
       (A) Duas retas distintas.
       (B) Uma reta e um ponto.
       (C) Duas retas reversas.
       (D) Duas retas concorrentes.
       (E) N.d.a.

3) Considere as sentenças que seguem:
I. Se dois planos têm um ponto em comum, então terão também outro ponto comum, distinto do primeiro.
II. Três pontos distintos determinam um único plano.
III. A distância entre dois pontos de uma reta é um número real que depende da unidade de medida escolhida.
Assinale a alternativa correta:
    (A) Apenas a II é a falsa.
    (B) I e II são falsas.
    (C) II e III são verdadeiras.
    (D) I, II e III são falsas.
    (E) Apenas a I é verdadeira.

4) Se r é uma reta oblíqua ao plano P, quantos são os planos que contêm r e são perpendiculares a P?
      (A) 0
      (B) 1
      (C) 2
      (D) 4
      (E) Infinitos

5) A seguir foram feitas afirmações sobre geometria espacial, assinale a(s) correta(s).
          1) Toda reta paralela a dois planos, não paralelos, é paralela à interseção deles.
        2) Toda reta que contém dois pontos de um plano pertence a esse plano.
      4) A partir de quatro pontos não coplanares, são definidos exatamente quatro planos distintos.
         8) Três retas concorrentes num único ponto definem um único plano.
         16) Toda reta perpendicular a duas retas não paralelas, pertence ao plano definido por essas duas retas não paralelas.






GABARITO:

1) E   2) D   3) E  4) B  5) 1, 2, 4



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Geometria Plana

Ooi gente, estamos aqui para um novo post :) Vamos lá, imagine a seguinte situação:

Aproveitando uma promoção de uma loja de materiais para construção, o dono de um Hotel Fazenda resolve trocar o piso da sala de recepção. Sabem que a sala mede 4 metros de largura e possui um comprimento de 5,5 metros. Sabem também que o ladrilho desejado é quadrado, com 25 cm de lado. Quantos ladrilhos serão necessários para ladrilhar o piso da sala inteira? Área é a denominação dada à medida de uma superfície. Na situação acima estamos nos referindo às áreas da sala e do ladrilho. 

Partindo-se deste princípio, o nosso problema se resume ao cálculo da razão entre as áreas da sala e do ladrilho. Para que você saiba solucionar, dentre outros, o problema acima, vamos então nos atentar ao método de cálculo da área das figuras geométricas planas mais comuns. Porém, antes, vamos entender melhor os conceitos geométricos primitivos da Geometria Plana são os seguintes:

• Ponto: é o conceito geométrico primitivo fundamental. Euclides o definiu como "aquilo que não tem parte". Diz-se que o ponto não tem dimensão. A única propriedade do ponto é a localização. Imagine um ponto, o menor que você puder. Diz-se que o ponto não tem dimensão (é adimensional), ou seja, ele é tão ínfimo quanto quisermos, e não faz sentido mencionar qualquer coisa sobre tamanho ou dimensão do ponto. Toda a figura geométrica é considerada um conjunto de pontos. Representa-se o ponto por uma letra maiúscula qualquer do alfabeto latino.

• Reta: não tem origem nem extremidade; é infinita, por isso não é possível determinar o seu comprimento; é um conjunto infinito de pontos. Dois pontos determinam uma reta. Uma linha traçada com régua é uma linha reta. Representa-se uma reta por qualquer letra minúscula do alfabeto.

• Plano: você pode imaginá-lo como uma folha de papel infinita. Um plano é uma superfície plana que se estende infinitamente em todas as direções. A superfície de uma mesa é plana. Representa-se um plano por letras gregas minúsculas.

• Linha: imagine um pedaço de barbante sobre uma mesa, formando curvas ou nós sobre si mesmo: este é um exemplo de linha.

Depois de entender a definição das características básicas que compõe uma forma geométrica, vamos entender como se calcula a área:



Cálculo da Área do Triângulo

Denominamos de triângulo a um polígono de três lados. Observe a figura ao lado. A letra h representa a medida da altura do triângulo, assim como letra b representa a medida da sua base. 
A área do triângulo será metade do produto do valor da medida da base, pelo valor da medida da altura, tal como na fórmula abaixo:

S = b . h / 2


A letra S representa a área ou superfície do triângulo. No caso do triângulo equilátero, que possui os três ângulos internos iguais, assim como os seus três lados, podemos utilizar a seguinte fórmula: 

S = l² √¯ 3 / 4

Onde l representa a medida dos lados do triângulo.


Cálculo da Área do Paralelogramo

Um quadrilátero cujos lados opostos são iguais e paralelos é denominado paralelogramo. Com h representando a medida da sua altura e com b representando a medida da sua base, a área do paralelogramo pode ser obtida multiplicando-se b por h, tal como na fórmula abaixo: 

S = b . h

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sistema Lineares


O estudo de sistemas lineares ou, como costumamos chamá-los, sistema de equações lineares, desenvolveu-se no Oriente Antigo, particularmente na China, há dois milênios. Naquela época, era comum a representação de sistemas lineares por meio de tabuleiros nos quais os quadrados(casas) eram preenchidos com barras de bambus que identificava os coeficientes das equações. Essas representações auxiliavam na resolução de problemas nos quais as quantidades, eram os incógnitas (EX:X e Y), eram desconhecidas. Pela considerável variedade de questões relacionadas ao tema, os sistemas lineares constituem-se assunto de fundamental importância na Matemática do Ensino Médio.

(Conceito): Denomina-se equação linear toda equação que puder ser escrita na forma: A¹ . 1 + A²  . 2 + A ³ . 3 + ... + An . n = B em que: •X¹, X², X³, ..., Xn são as incógnitas; •A¹, A², A³, ..., An são números reais chamados de coeficientes das incógnitas; •B é o termo independente. (Classificação de um sistema linear) Muitos problemas reais podem ser representados por meio de sistemas lineares. Em função disso, é importante reconhecer o tipo de sistema linear para que a resposta encontrada do sistema seja coerente com o problema real a ser resolvido. Um sistema linear nem sempre admite solução. Além disso, quando admite, esta solução pode não ser a única. (SISTEMA LINEARES HOMOGÊNEOS N x N) Sistemas lineares homogêneos são sistemas formado apenas por equações homogêneas, ou seja, equação cujos termos independentes são todos igual a zero.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Curiosidades da Matemática: Criação do número zero

O número Zero é o número que precede todos os números positivos, e sucede todos os números negativos. É definido como a cardinalidade de um conjunto vazio, e o elemento neutro na adição e absorvente na multiplicação. Um número de tamanha importância merece seu espaço aqui no nosso blog, portanto hoje iremos comentar um pouco do surgimento deste brilhante algarismo.

O sistema de numeração romana, um dos primeiros criados, como muitos sabem utilizavam as letras, como I, V, X, L, C, D, M na representação de valores. Esse método foi durante muitos séculos o mais utilizado por toda a Europa. Mas e o número zero, tinha alguma letra que o representa-se?

No sistema de numeração romana não se tinha nenhuma letra que representasse o zero, isso porque ao criar esse sistema de numeração, os romanos não queriam realizar cálculos, mas sim criar números representativos para determinar quantidades na hora de por exemplo contar objetos, animais.

Com o desenvolvimento e expansão comercial, a utilização de números para cálculos matemáticos tornou-se uma questão primordial e essencial. E foi justamente nesse momento que os números romanos foram questionados em razão da ausência do zero e da representação de valores por letras. Já que essas características vistas como principais do sistema de numeração dos romanos dificultava o desenvolvimento de técnicas matemáticas eficazes. Alguns romanos até mesmo tentaram salvar esse sistema de numeração relacionando o sistema numérico com a utilização do ábaco, mas necessitava-se de conhecimentos bastante complexos.

Assim como o sistema semelhante ao usado nos dias atuais, o algarismo zero fora então descoberto pelo povo hindu. Em que consistia em uma base decimal, de dez algarismos, que ordenados entre si formavam e representavam qualquer número. Esse novo sistema fora então divulgado por toda a Europa pelos árabes, passando a ser conhecido como sistema de numeração indo-arábico. Esse sistema e seus número contribuíram de forma formidável na modernização e evolução dos cálculos matemáticos, devido a sua praticidade e representação de quantidades.

Mesmo não sendo tão usados hoje em dia, não se pode negar a enorme contribuição que os números romanos deram a sociedade e ao seu desenvolvimento. Atualmente estes números são utilizados na representação de séculos, marcações de relógios, capítulos de livros, entre outros. 

Bom pessoal por ficamos por aqui, espero que tenham gostado da curiosidade de hoje, e não deixe de conferir o blog, todo dia com um post novo! :)